O que a indústria de
alimentos ainda precisa entender sobre a indústria 4.0.
O conceito da indústria 4.0 traz consigo uma essência que
promete causar um grande impacto nos processos industriais de todos os tipo.
Uma nova perspectiva em como analisamos o grande volume de dados.
E mais importante: Como usamos essas informações para melhorar
cada vez mais toda a cadeia produtiva, gerando menos desperdícios, melhor
aproveitamento dos insumos, otimização de custos, entre outros benefícios que
analisaremos aqui.
Em poucos anos será impossível produzir uma caneta sem algumas
das ferramentas caracterizadas pela Indústria 4.0, assim como hoje é impossível
produzir uma caneta sem consumir energia elétrica.
Porém, convenhamos, muito se fala e pouco se faz!
Assim como qualquer tema que acaba gerando um grande barulho e
interesse pelo mercado, muito da essência do tema da indústria 4.0 acaba se
perdendo em meio a várias interpretações sobre o assunto.
A consequência?
Fornecedores caracterizando e vendendo ferramentas de automação
como, Sistema MES (Manufacturing Execution System), ou até mesmo ferramentas
comuns que possibilitam a criação de painéis de controle, como se fossem
soluções da indústria 4.0.
Esse tipo de acontecimento acaba enfraquecendo um conceito que
pode sim trazer grandes melhorias e infinitas possibilidades para indústria.
Ter o conhecimento pleno de todo o processo industrial!
Sendo assim;
Algumas indústrias que já adotaram o conceito de Lean
Manufacturing em seus processos já estão a um passo à frente, principalmente
pelo fato de já estarem em condições de implementar a tecnologia e a
mentalidade que a indústria 4.0 demanda.
Mas o caminho ainda é longo é há muito o que percorrer para
termos resultados palpáveis.
É seguro dizer que para termos uma real implementação do
conceito da indústria 4.0 é preciso ter domínio em assuntos como:
Economia Circular;
Química Verde;
Tecnologia da Informação;
Automação;
Biotecnologia;
Além de pessoas capacitadas e aptas a tomar decisões. Elas
atuarão como um elo de todas as ferramentas.
Para garantir a melhor performance, é necessário reduzir ou
eliminar os desperdícios e a superprodução.
Ou seja, evitar:
Produzir mais do que pode vender ou antes do tempo correto;
O tempo de espera de produtos para a próxima etapa do processo;
Movimentações desnecessárias de trabalhadores e produtos;
Adição desnecessária de etapas de processos ou níveis de
qualidade;
Processamento de produtos com defeitos;
Estocagem de materiais em excesso;
É através da análises desse elementos que começamos a ter uma
visão mais clara sobre quais informações devemos realmente prestar atenção,
quais indicadores acompanhar e que resultados esperar disso tudo.
Assim a indústria 4.0 começa a ganhar corpo unindo tecnologias e
processos de maneira otimizada e eficiente.
Mas e a indústria 4.0 na indústria alimentícia?
No caso da indústria alimentícia, nos deparamos com outro nível
de desafio para a implementação da indústria 4.0.
Isso se deve ao fato de;
Além de um órgão governamental inserido em várias etapas da
cadeia de produção, garantindo que os produtos finais atendam aos padrões de
qualidade mínimos para o bem estar dos consumidores.
Trabalharmos com o monitoramento de microrganismos, elementos
químicos, mecânicos e fluidodinâmicos, ou seja, variáveis que exigem um
controle mais complexo.
Hoje, as análises dessas variáveis são feitas através de
amostragens e por muitas vezes não serem representativas, trazem consigo uma
grande margem para erros de leitura e como consequência levam à decisões
precipitadas.
Grandes volumes, tempo demorado de resposta das análises e o
batalhão de pessoas coletando esses dados,
acabam retirando o potencial de correlação de informações que todo o
processo poderia ter!
Para você ter uma ideia;
Em um abatedouro de frango em média são mais de 800 variáveis;
Menos de 20% são coletadas automaticamente;
Entre 20 e 30% são coletados manualmente;
A grande maioria são observados, mas não monitorados. São pontos
que dificilmente são correlacionados e estudados em uma análise estatística
profunda.
Ou seja,
Em diversos processos, acabamos perdendo diversos insights e
informações que poderiam resultar em uma produção cada vez mais otimizada.
No fim, o pilar que sustenta o que a indústria 4.0 promete
é a inovação inserida em um grande
ecossistema.
Que dentro desse contexto conecta todas as variáveis e os
protagonistas certos para começar a usar conceitos nunca imaginados até então
para a coleta e uso desse nível de informação.
Logo;
Com toda a automação em parceria com esse nível de inteligência
e uso de dados nos ajudará na identificação de tendências e padrões, na tomada
de decisão e na melhoria de resultados, sejam eles financeiros, de
produtividade, eficiência ou de qualidade.
E podemos enxergar essas melhorias em diversas frentes da
indústria.
Por fim;
A indústria 4.0 é um conceito que, aplicado de forma correta e
consciente, pode gerar diversos benefícios para todo o mercado.
Tudo isso por causa da capacidade de análise e correlação de
grandes volumes de dados. Que como
consequência acabam gerando insumos para decisões e automações que otimizam o
desenvolvimento e a produção de produtos melhores.
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