Espessante alimentar.




Espessante alimentar.


Um espessante alimentar, também designado por goma hidrosolúvel ou hidrocolóide, é uma macromolécula que se dissolve ou dispersa facilmente na água, provocando um grande aumento da viscosidade e produzindo deste modo em efeito gelificante.


A origem de um espessante pode ser de dois tipos: vegetal, essencialmente de natureza glúcida, ou animal, de natureza protéica.


Assim, para a formação de um espessante, a matéria-prima é extraída das árvores, sementes, tecidos vegetais, algas e dos microrganismos. Consoante o local de onde esta é extraída, podemos ter os exsudados (árvores), a farinha (sementes), os fragmentos (tecidos vegetais), as algas secas (algas) e os fermentos (microrganismos).


Todas estas substâncias vão sofrer processos de extração, modificação, purificação, secagem e trituração até constituírem os denominados polissacarídeos.


Para além do seu poder espessante, estas macromoléculas podem igualmente ser utilizadas por outras propriedades diversas nomeadamente: estabilização de suspensões e emulsões; poder de retenção da água; poder ligante e formação de complexos com proteínas, entre outros compostos.


Como exemplos de espessantes temos os provenientes de exsudados de plantas como a goma arábica, a goma ghatti, a goma karaya e a goma adragante.


Os provenientes de sementes são o guar e alfarroba. Quanto aos extratos de tecidos vegetais temos as pectinas e nos extratos de algas temos os alginatos, o agar e os carraginatos. Por fim, nas gomas de origem microbiana salienta-se o xantano.



Gostou desse conteúdo?

Deixe seu like e comente suas dúvidas e sugestões!


Atias Química Matriz

Rua da Consolação, 293 2º andar – Centro
CEP- 01301-000 São Paulo – SP

Central de Atendimento - (11)3122-3222

Acesse nosso site para saber mais – https://atias.com.br

0 comentários:

A LECITINA COMO EMULSIFICANTEO.




A LECITINA COMO EMULSIFICANTEO.


Emulsificantes são  aditivos  que  diminuem a tensão superficial de produtos líquidos, promovendo a emulsificação. Atuam aumentando a rigidez da membrana dos glóbulos de gordura e de ar, permitindo obter micro borbulhas de menor diâmetro.


Aumentam a estabilidade de emulsões e contribuem com a consistência e resistência à fusão. A lecitina é usada comercialmente tanto como emulsionante quanto como lubrificante  em  diversas  atividades  econômicas, como na indústria farmacêutica ou alimentícia.


Como    mencionado,  a  lecitina  é  formada por uma mescla de fosfolipídios (50%), triglicerídeos (35%) e glicolipí-dios  (10%),  carboidratos,  pigmentos,  carotenoides e outros micro compostos. As propriedades tensas ativas da lecitina são provenientes da estrutura molecular dos  fosfolipídios,  componentes  ativos  da lecitina.


Os  fosfolipídios  são  constituídos  de  três  componentes  em  proporções  quase iguais: fosfatidilcolina, com propriedades emulsificantes do tipo óleo/água, fosfatidiletanolamina e fosfatidi-letanosinol, com propriedades emulsificantes  do  tipo  água/óleo.  Portanto,  este antagonismo faz com que a mescla tenha propriedades emulsificantes relativamente limitadas. Na  obtenção  de  emulsões  mais  estáveis,  a  lecitina  deve  ser  utilizada  em  combinação com outros emulsificantes ou, ainda, modificada química ou enigmaticamente.


Os princípios químicos da modificação  da  lecitina  baseiam-se  na  remoção ou transformação da fosfatidil-etanolamina. O fracionamento alcoólico é baseado na diferença de solubilidade.


É  possível  obter  lecitinas  de  diferentes composições em fosfolipídios e  BHL.  A  fosfatidiletanolamina  é  mais  solúvel  em  álcool,  portanto,  com  etanol  90%  é  possível  concentrar  a  fosfatidiletanolamina e obter um produto com melhor propriedade emulsificante óleo/água  (BHL  =  14-15).  É  possível  igualmente,  promover  hidrólise  enzimática,  através  da  enzima  fosfolípide  A2,  produzindo  um  produto  final  mais  hidrofílico, que apresenta grande poder emulsificante  para  emulsão  do  tipo  óleo/água. Um exemplo típico de emulsão óleo/água e uma das aplicações mais conhecidos da lecitina como emulsificante na indústria de alimentos é a sua utilização na maionese.


A maionese foi criada em 1756, pelo chef francês do Duque de Richelieu, e consiste  de  um  molho  feito    de    crê-me  de  ovos.  Depois que o Duque de Richelieu derrotou os britânicos em Port Mahon,  seu  cozinheiro  criou  um  banquete de vitória que incluía um molho feito à base de nata e ovos.


Quando  o  chef  percebeu  que  não  havia  mais  creme  na cozinha,  improvisou,  substituindo-o  por  óleo.  Nascia,  então,  uma  nova  técnica culinária, a mahonnaise.


A maionese é uma emulsão de óleo vegetal  na  água  do  vinagre.  A  importância  da  gema  de  ovo  na  maionese  se    pelo  fato  da  gema  do  ovo    ser    rica    em    lecitina.  Após  a  adição    de    emulsificantes    e    agitação,    forma-se    uma dispersão  do  tipo  água/óleo.


A maionese  apresenta  uma  fase  interna  que    é  composta  de  gotas  de  óleo  dispersas e uma fase externa de vinagre, ovos  e  outros  ingredientes.


A  rigidez  da  emulsão  depende  parcialmente  do  tamanho  das  gotículas  de  óleo  e  da  proximidade  com  que  estão agrupadas. APLICAÇÕES COMERCIAISA  lecitina  tem  sido  aplicada  em  alimentos devido às suas propriedades emulsificantes e também relacionados a mol habilidade e dispensabilidade.


Muitos  emulsificantes  sintéticos  têm  sido  desenvolvidos ao longo dos anos, mas a lecitina permanece em uso pela simples razão de que, em muitos casos, funciona melhor do que alternativas.


A lecitina  é  amplamente  utilizada  na  indústria  de  alimentos,  seja  como  ingrediente, seja como coemulsificante. Uma das principais aplicações da lecitina é na margarina.


A adição de 0,15% a 0,26% de lecitina na margarina evita que ela apresente  separação durante os períodos de armazenamento.


A lecitina confere  à  margarina  melhor    textura,  retêm    a  umidade,  impede  o  salpico  durante o resfriamento, evita respingos durante a fritura, protege as vitaminas (antioxidante),  aumentando  desta  forma o tempo de vida útil do produto.


Na indústria de chocolates, a  lecitina de  soja é utilizada para facilitar a dispersão das gorduras de diferentes pontos de fusão,  diminuindo  a  viscosidade  e,  portanto, possibilitando o trabalho  a temperaturas mais baixas, evitando a perda de aromas voláteis.


Diminui o gasto de manteiga  de  cacau,  podendo-  se  obter  a  viscosidade  necessária    aos  traz    belhos  com  menor    quantidade  da  mesma.


A  aparência,  textura,  gosto  e  aroma  do  chocolate melhoram sensivelmente com o uso da lecitina. Neste setor alimentício é indicado o uso de 0,35% de fosfolipídios sobre a massa do chocolate. Na indústria de leite em pó, devido as  suas  qualidades  emulsionantes.



Gostou desse conteúdo?

Deixe seu like e comente suas dúvidas e sugestões!


Atias Química Matriz

Rua da Consolação, 293 2º andar – Centro

CEP- 01301-000 São Paulo – SP

Central de Atendimento - (11)3122-3222

Acesse nosso site para saber mais – https://atias.com.br


0 comentários:

Aditivos Antiespumante.




Aditivos Antiespumante.


Um agente antiespuma, ou simplesmente antiespumante, é um aditivo alimentar que intenciona inibir a efusão e a efervescência durante o preparo e consumo de um alimento.



Os agentes antiespuma estão incluídos em uma grande variedade de alimentos como os refrigerantes e empanados — na forma de polidimetilsiloxano (uma espécie de silicone), para evitar a produção demasiada de bolhas durante a fritura.



São também utilizados na medicina para aliviar desconfortos abdominais causados por gases, pois fazem com que bolhas pequenas se unam a bolhas maiores, liberando o gás mais facilmente.



Também há aplicações industriais que utilizam de inibidores de corrosão a polímeros funcionais e aditivos para diversos sistemas e processos.




Gostou desse conteúdo?

Deixe seu like e comente suas dúvidas e sugestões!


Atias Química Matriz

Rua da Consolação, 293 2º andar – Centro
CEP- 01301-000 São Paulo – SP

Central de Atendimento - (11)3122-3222

Acesse nosso site para saber mais – https://atias.com.br


0 comentários:

Cardápio De aditivos químicos garante o equilíbrio das rações.




Cardápio De aditivos químicos garante o equilíbrio das rações.


A Produção de ração animal no Brasil deu um salto gigantesco. Passou de cinco milhões de tonela­das, em 1980, para 65 milhões, este ano, o que confere ao país a 3ª posição no ranking mundial.


Após essa explosiva multiplicação por 13 nos níveis de produção em 31 anos, a perspectiva é a de atingir o patamar de 86 milhões de toneladas em 2020 (mais 32%), segundo as estimativas de Ariovaldo Zani, vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).


Esse crescimento todo é alavancado pela “demanda nutricional de frangos, poedeiras, suínos, bovinos de corte e vacas leiteiras, animais fornecedores de carnes, ovos e leite que atendem o consumo doméstico e as exportações”, como detalha.


Por outro lado, o Brasil demonstra uma “completa dependência do fornecimento externo dos aditivos elaborados por síntese química ou fermentação”. O Sindirações calcula que a indústria de produção animal importou 300 mil toneladas de aditivos nutricionais em 2011, gastando cerca de US$ 1,3 bilhão.


Embora seja, obviamente, um dos maiores consumidores de aditivos alimen­tares do planeta, “o Brasil não conta com parque industrial local e importa pratica­mente todas as vitaminas, enzimas, amino­ácidos, agentes promotores de crescimen­to etc”, alerta Zani.


“A intensificação da produção animal alinhada aos modernos conceitos de desenvolvimento susten­tável delega importância crescente aos aditivos alimentares utilizados na cadeia produtiva, por tornar a produção mais eficiente e a proteína animal mais aces­sível à população”, reconhece.


Ele comenta que o consumo de aditi­vos tem acompanhado o crescimento da produção de rações; e vai além, buscando melhor desempenho zootécnico, menor descarga de resíduos no meio ambiente e mitigação da pegada de carbono.


Por isso, ano após ano, a importação desses moduladores do desempenho pecuário supera o crescimento proporcional atre­lado à produção de rações e suplementos (efeito quantitativo), por causa dos benefícios adicionais atribuídos aos ganhos de produtividade e à preservação do meio ambiente (qualitativo).


De acordo com os dados do Sindirações, as importações de vitami­nas, aminoácidos, agentes melhoradores de desempenho e outros aditivos triplica­ram nos últimos dez anos.


“É importante salientar que, apesar de fatores externos favoráveis e do fortalecimento da pro­dução de carnes, a importação crescente dos aditivos para alimentação animal mantém um gargalo estratégico perma­nente”, adverte.


A indústria de rações teme essa vulnerabilidade nacional e as consequ­ências dessa persistente dependência no desenvolvimento da cadeia produ­tiva brasileira.


“A cada dia que passa, a competitividade brasileira fica mais vulnerável à capacidade de suprimento por parte dos fornecedores internacio­nais, notadamente originários de países da União Europeia, China, Estados Unidos, Índia, Uruguai e Coreia do Sul, já que esses mesmos países competem entre si em diferentes escalas no merca­do fornecedor de produtos derivados de origem animal. Ou seja, são concorren­tes do Brasil na oferta de carne bovina, suína e de aves, ovos, leite e derivados etc.”, observa Zani.


Ele salienta que praticamente to­dos os aditivos alimentares utilizados são importados, dos quais podem ser destacadas as vitaminas (A, D3, C, E, B1, B2, B6, B12, K3, pantotenato de cálcio, ácido fólico, niacina, biotina, cloreto de colina), os aminoácidos DL-metionina, treonina e triptofano (exceção à L-lisina, que tem produção nacional) e os agentes melhoradores de desempenho – enzimas, pré-bióti­cos, pró-bióticos, antimicrobianos e anticoccidianos.


Um outro elemento, mais palpável ainda, vem afetando a marcha dos negócios. As recentes greves do fun­cionalismo público federal e operações padrão têm comprometido o fluxo de mercadorias. Zani declara:


“A interrup­ção na concessão de anuência prévia, a paralisação do tráfego aeroportuário, a inércia no desembaraço aduaneiro, e o atraso na conferência física das cargas e na liberação dos insumos essenciais à produção provocam perda de empregos e colocam em dúvida a imagem do Brasil, considerado um dos grandes for­necedores de alimentos do século XXI.”


A dinâmica logística empregada na importação de aditivos alimentares tem exigido cada vez mais agilidade no fechamento de contratos internacionais e rápida autorização de embarques, em razão da escassez frequente e da profunda competição global.


Ele enfatiza que esse ambiente estressado aumenta o risco de internalização de mercadorias não conformes “por conta da falta de tempo suficiente para a realização de análises laboratoriais e a constatação prévia de avarias”.



Gosto
u desse conteúdo?

Deixe seu like e comente suas dúvidas e sugestões!


Atias Química Matriz

Rua da Consolação, 293 2º andar – Centro

CEP- 01301-000 São Paulo – SP

Central de Atendimento - (11)3122-3222

Acesse nosso site para saber mais – https://atias.com.br

0 comentários:

Aditivos mais utilizados em embutidos.




Aditivos mais utilizados em embutidos.


Eritorbato de Sódio e Ácido cítrico


Esses aditivos são utilizados na redução da oxidação e consequentemente auxiliam na manutenção da cor e evitam o sabor rançoso resultantes da oxidação. Também aceleram o processo de cura ao interagir com o nitrito de sódio, que reage com a mioglobina no tecido muscular gerando a coloração avermelhada típica de produtos curados. Seu uso geralmente é de 0,01% de ácido cítrico e 0,05% de eritorbato de sódio para o peso da carne.



INS 330 – Ácido cítrico: A ANVISA não prevê limite, recomendando o uso como “q.s.”(quanto baste).


INS 316 – Eritorbato de sódio: A ANVISA não prevê limite, recomendando o uso como “q.s.”(quanto baste).


Amidos
Muitos utilizam migalhas de pão pelo amido e o seu objetivo de uso pode variar. Há receitas tradicionais, principalmente na Inglaterra e Portugal, que comumente utilizam pão em linguiça. Mas geralmente seu uso se dá pela escassez ou necessidade de reduzir o custo de produção.


Os amidos ajudam na liga, ou seja, funcionam como emulsificantes, mantém liquido durante a cocção e ajudam na facilidade de corte do produto final. Pode-se usar farinha de milho, amido de milho, farinha de arroz ou outras fontes de amido.


Xarope de milho
Xarope de milho, Xarope de glicose ou Dextrose, que pode ser em pó ou líquido, é utilizado para adoçar, ajudar na fixação da cor, fornecer alimento de fácil absorção para culturas bacterianas formadoras de ácido e também para melhorar a liga/emulsão. Geralmente é utilizado na proporção de 2% da carne.


Leite em pó
Leite em pó pode ser utilizado em salsichas para ajudar à dar liga e manter umidade durante a cocção. Tem a característica de formação de gel que retém água e gordura no produto final.  Cria coloração quando aquecido pela caramelização da lactose. Geralmente é utilizado 3% do peso da carne.


Proteína de leite
Encontrada como proteína isolada ou concentrada de leite, tem uso parecido com o leite em pó, mas com maior concentração de proteína. Funciona como estabilizador de emulsão. Auxilia na aderência dos pedaços de carne em linguiça, presuntos ou apresuntados formados por partes separadas de carne.


Quando aquecida, a proteína do leite forma componentes que melhoram o sabor do produto final. Recomenda-se o uso de 1% de proteína isolada ou concentrada de leite para cada kg de carne.


Glutamato monossódico


Glutamato monossódico é utilizado para aprimorar o sabor do produto. Muito conhecido como um realçador de sabor, na verdade é responsável pela ativação dos sensores de paladar para percepção de alguns sabores que geralmente não percebemos.


Apesar da controvérsia sobre os possíveis efeitos negativos na saúde, principalmente efeitos alérgicos, o glutamato é encontrado em abundância na natureza, como em peixes, carnes e vegetais. Tomate, queijo, cogumelos e algas são fontes ricas desse composto. Pode-se usar 5 gramas para cada kg de carne.


INS 621 – Glutamato monossódico: A ANVISA não prevê limite, recomendando o uso como “q.s.” (quanto baste).


Fosfatos
Aumenta a extração fibrilar de proteína do músculo(extração química). Melhora a densidade e a viscosidade da emulsões carneas. Fixador e estabilizador. Reage e inativa os metais polivalentes, evitando a oxidação das gorduras, consequentemente o ranço. Os fosfatos mais utilizados são:


Tripolifosfato de Sódio: é o mais versátil e mais utilizado nas salmouras para porco, frango e peixe. Também é adicionado a seco em salsichas, mortadelas e etc.


Pirofosfato Ácido de Sódio: é  um  fosfato utilizado para  estabilizar emulsões. Além disso ainda favorece o desenvolvimento de cor e melhora o sabor e a textura dos produtos.


Pirofosfato Tetrassódico: é utilizado em combinação com outros fosfatos e ajuda na solubilização/extração da proteína.


A ANVISA limita o uso de todos os fosfatos regulamentados para o uso em carnes e produtos cárneos em 0,5% do peso total do produto.


Proteína de soja
A proteína isolada de soja é utilizada como ligadora e emulsificante. Possui grande capacidade de combinar água e gordura formando emulsões estáveis. Tem capacidade de formação de gel com boa elasticidade. Possui um sabor neutro e alta solubilidade, sendo indicada aplicação em produtos cárneos como salsichas e outros embutidos. Pode-se usar entre 1% e 3.5%.

Açúcares
Pode-se utilizar uma grande variedade de fontes de açúcares, como a sacarose, dextrose, lactose, mel e etc. Geralmente são adicionados para dar sabor e ajudar na preservação e vida de prateleira. A dextrose (glucose) é muito utilizada em produtos fermentados, pois fornece alimento rápido para as culturas adicionadas.


Gostou desse conteúdo?

Deixe seu like e comente suas dúvidas e sugestões!

Atias Química Matriz

Rua da Consolação, 293 2º andar – Centro

CEP- 01301-000 São Paulo – SP

Central de Atendimento - (11)3122-3222

Acesse nosso site para saber mais – https://atias.com.br

0 comentários: