Goma Xantana.




Goma Xantana.

A goma xantana é um polissacarídeo (tipo de carboidrato) com muitos usos industriais, inclusive como um popular aditivo alimentar. É um agente espessante eficaz, assim como um estabilizante, capaz evitar que ingredientes se separem.


Esta goma é uma fibra solúvel altamente viscosa produzida a partir de diferentes açúcares simples usando um processo de fermentação e deriva seu nome das bactérias utilizadas neste processo: a bactéria Xanthomonas campestris. Esta é a mesma bactéria responsável por causar a “podridão negra” no brócolis, couve-flor e outros vegetais folhosos.


Goma xantana tornou-se popular nos círculos de pessoas que seguem dietas “sem glúten”. Ajuda a dar à massa uma consistência pegajosa, típica de receitas com glúten.


Como é produzida a goma xantana?


A goma xantana é criada a partir da fermentação de açúcares simples. Uma substância viscosa e pegajosa é formada, que depois é seca e moída, virando o pó comercialmente vendido como goma xantana. O açúcar simples utilizado na produção de goma xantana pode ser derivado de uma variedade de fontes, como milho (o mais comum), trigo ou soja


Os passos da produção de goma xantana:

Bactérias Xanthomonas campestris são alimentadas com açúcares simples, tais como glicose e frutose; as bactérias consomem quase todo o açúcar como alimento, mas parte dele é utilizada para outros propósitos
Dentro da bactéria, proteínas especializadas chamadas de “enzimas” transformam os açúcares simples em cadeias complexas
As cadeias complexas de açúcar são escoadas para a superfície da bactéria para formar um revestimento protetor pegajoso e viscoso
A adição de álcool isopropílico faz com que as cadeias complexas no revestimento viscoso se precipitem da solução: elas são assim separadas das bactérias
Essa precipitação, que é basicamente goma xantana, pode ser coletada via centrifugação
Ao final, a goma xantana purificada é seca e moída para virar um pó que pode ser utillizado em alimentos, bebidas, brinquedos (slime/geleca) e muitas outras aplicações.

Para que serve a goma xantana?

A goma xantana é um dos 30 ingredientes mais populares usados em produtos alimentícios. Você vai encontrá-la em molhos para saladas, molhos em geral, sorvetes e também alimentos sem glúten


A goma xantana é um emulsionante. Ajuda os ingredientes a misturarem-se de forma mais eficaz e a manterem-se misturados enquanto esperam para serem comprados em uma prateleira de supermercado. Por exemplo, em misturas de água, óleo e especiarias em um molho de salada.


A goma xantana também é usada como um espessante. Adicione um pouco à água e ela fica mais viscosa. Muitos molhos para salada sem gordura mantêm e viscosidade oleosa usando espessantes como goma xantana. Em recheios de pastelaria (bolos e pães), evita que a água escorra e umedeça demais a massa, protegendo assim a frescura da crosta.


A goma xantana é utilizada também em sorvetes para evitar a formação de cristais de gelo e manter o produto com aparência suavizada/lisa.


Goma xantana tornou-se popular nos círculos de pessoas que seguem dietas “sem glúten”. Ajuda a dar à massa a elasticidade e maciez típica de pães e bolos com glúten.


É muito comum encontrar goma xantana nos seguintes alimentos processados:


Molhos para salada
Produtos de panificação: bolos e pães
Sucos de fruta
Sopas
Sorvetes
Molhos
Xaropes
Produtos sem glúten
Alimentos com gordura reduzida (“fat-free”)


Goma xantana faz mal à saúde?

A goma xantana foi aprovada para uso em alimentos em 1968 e é aceita como um aditivo alimentar seguro nos EUA, Canadá, Europa e em muitos outros países.


A goma xantana pode ser derivada de uma variedade de fontes, como milho, trigo ou soja. Pessoas com alergia a um desses grãos precisam evitar alimentos com goma xantana, ou determinar a partir de qual grão a goma xantana foi produzida.


Assim, a goma xantana é perfeitamente segura desde que você não tenha alergia a um dos itens acima. Todavia, não é um produto comumente utilizado em casa no preparo de molhos ou recheios de tortas.


Com exceção de alguns produtos feitos para celíacos, quando você vê goma xantana rotulada em produtos no supermercado, pode-se deduzir que estará comprando um produto processado. Neste caso, as consequências para a saúde / nutrição são mínimas, mas verifique quais outros aditivos foram também adicionados ao produto.


Quais os benefícios da goma xantana?


Nutricionalmente, a goma xantana é um carboidrato com 7 gramas de fibra por colher de sopa.
A goma xantana é possivelmente eficaz nos seguintes casos:
Prisão de ventre: em vários estudos, a goma xantana em doses de 10-15 g / dia aumentou a frequência e volume de fezes
Níveis de colesterol: em alguns estudos, a goma xantana em doses de cerca de 10 g / dia reduziu os níveis de colesterol total em cerca de 10%
As pessoas usam xantana para diferentes fins, incluindo tentar tratar a diabetes, mas são necessários mais estudos para confirmar a eficácia.
Goma xantana é usada por celíacos e pessoas que desejam evitar o consumo de glúten. Normalmente substitui o glúten em bolos e pães



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Anvisa proíbe aditivos alimentares contendo alumínio.




Anvisa proíbe aditivos alimentares contendo alumínio.


A Anvisa publicou, nesta quarta-feira (22/5), a RDC nº 285/2019, que proíbe o uso de aditivos alimentares contendo alumínio. O tema foi apresentado durante a 12ª Reunião da Diretoria Colegiada (Dicol), que foi unânime na aprovação da proposta.


A medida foi elaborada pela Gerência Geral de Alimentos (GGALI), que considerou recomendações internacionais sobre os riscos do uso de aditivos alimentares contendo alumínio, do Comitê Conjunto de Especialistas da FAO/OMS sobre Aditivos Alimentares.


De acordo com alertas do órgão internacional responsável pela avaliação toxicológica de aditivos alimentares e contaminantes em alimentos, o alumínio pode se acumular no corpo humano e causar danos aos sistemas reprodutivo e nervoso.


Por isso o objetivo da intervenção regulatória é reduzir os riscos à saúde decorrentes do consumo de alimentos adicionados de aditivos alimentares contendo alumínio.


A resolução estabelece prazo de 12 meses para que as empresas se adequem às regras.


Consumo dentro de limites aceitáveis


O alumínio é uma substância que ocorre naturalmente no ambiente e sua presença nos alimentos pode ser decorrente dessa ocorrência natural, pela migração de materiais em contato com o alimento e pela adição de aditivos alimentares na formulação dos produtos.


No entanto, os malefícios à saúde causados pelo alumínio estão associados com consumo superior à Ingestão Semanal Tolerável Provisória (ISTP), de 2 mg/kg de peso corporal.


Para restringir o consumo de alumínio ao estritamente necessário, foram revogadas as autorizações para uso de cinco aditivos alimentares contendo alumínio que tinham seu uso harmonizado no Mercosul para 14 categorias de alimentos, além de outras nove categorias no Brasil.


Alguns exemplos de alimentos diretamente afetados pelas novas regras e que deixarão de conter aditivos alimentares à base de alumínio são os corantes de superfície de confeitos, queijos processados ou fundidos, sopas, fermento químico presente em farinhas, massas para pastéis e pizza, além de pães e biscoitos, entre vários outros.



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O que a indústria de alimentos ainda precisa entender sobre a indústria 4.0.




O que a indústria de alimentos ainda precisa entender sobre a indústria 4.0.

O conceito da indústria 4.0 traz consigo uma essência que promete causar um grande impacto nos processos industriais de todos os tipo. Uma nova perspectiva em como analisamos o grande volume de dados.

E mais importante: Como usamos essas informações para melhorar cada vez mais toda a cadeia produtiva, gerando menos desperdícios, melhor aproveitamento dos insumos, otimização de custos, entre outros benefícios que analisaremos aqui.

Em poucos anos será impossível produzir uma caneta sem algumas das ferramentas caracterizadas pela Indústria 4.0, assim como hoje é impossível produzir uma caneta sem consumir energia elétrica.

Porém, convenhamos, muito se fala e pouco se faz!

Assim como qualquer tema que acaba gerando um grande barulho e interesse pelo mercado, muito da essência do tema da indústria 4.0 acaba se perdendo em meio a várias interpretações sobre o assunto.

A consequência?

Fornecedores caracterizando e vendendo ferramentas de automação como, Sistema MES (Manufacturing Execution System), ou até mesmo ferramentas comuns que possibilitam a criação de painéis de controle, como se fossem soluções da indústria 4.0.

Esse tipo de acontecimento acaba enfraquecendo um conceito que pode sim trazer grandes melhorias e infinitas possibilidades para indústria.

Ter o conhecimento pleno de todo o processo industrial!

Sendo assim;

Algumas indústrias que já adotaram o conceito de Lean Manufacturing em seus processos já estão a um passo à frente, principalmente pelo fato de já estarem em condições de implementar a tecnologia e a mentalidade que a indústria 4.0 demanda.

Mas o caminho ainda é longo é há muito o que percorrer para termos resultados palpáveis.

É seguro dizer que para termos uma real implementação do conceito da indústria 4.0 é preciso ter domínio em assuntos como:

Economia Circular;
Química Verde;
Tecnologia da Informação;
Automação;
Biotecnologia;
Além de pessoas capacitadas e aptas a tomar decisões. Elas atuarão como um elo de todas as ferramentas.

Para garantir a melhor performance, é necessário reduzir ou eliminar os desperdícios e a superprodução.

Ou seja, evitar:

Produzir mais do que pode vender ou antes do tempo correto;
O tempo de espera de produtos para a próxima etapa do processo;
Movimentações desnecessárias de trabalhadores e produtos;
Adição desnecessária de etapas de processos ou níveis de qualidade;
Processamento de produtos com defeitos;
Estocagem de materiais em excesso;

É através da análises desse elementos que começamos a ter uma visão mais clara sobre quais informações devemos realmente prestar atenção, quais indicadores acompanhar e que resultados esperar disso tudo.

Assim a indústria 4.0 começa a ganhar corpo unindo tecnologias e processos de maneira otimizada e eficiente.

Mas e a indústria 4.0 na indústria alimentícia?

No caso da indústria alimentícia, nos deparamos com outro nível de desafio para a implementação da indústria 4.0.

Isso se deve ao fato de;

Além de um órgão governamental inserido em várias etapas da cadeia de produção, garantindo que os produtos finais atendam aos padrões de qualidade mínimos para o bem estar dos consumidores.

Trabalharmos com o monitoramento de microrganismos, elementos químicos, mecânicos e fluidodinâmicos, ou seja, variáveis que exigem um controle mais complexo.

Hoje, as análises dessas variáveis são feitas através de amostragens e por muitas vezes não serem representativas, trazem consigo uma grande margem para erros de leitura e como consequência levam à decisões precipitadas.

Grandes volumes, tempo demorado de resposta das análises e o batalhão de pessoas coletando esses dados,  acabam retirando o potencial de correlação de informações que todo o processo poderia ter!

Para você ter uma ideia;

Em um abatedouro de frango em média são mais de 800 variáveis;

Menos de 20% são coletadas automaticamente;

Entre 20 e 30% são coletados manualmente;

A grande maioria são observados, mas não monitorados. São pontos que dificilmente são correlacionados e estudados em uma análise estatística profunda.

Ou seja,

Em diversos processos, acabamos perdendo diversos insights e informações que poderiam resultar em uma produção cada vez mais otimizada.

No fim, o pilar que sustenta o que a indústria 4.0 promete é  a inovação inserida em um grande ecossistema. 

Que dentro desse contexto conecta todas as variáveis e os protagonistas certos para começar a usar conceitos nunca imaginados até então para a coleta e uso desse nível de informação.

Logo;

Com toda a automação em parceria com esse nível de inteligência e uso de dados nos ajudará na identificação de tendências e padrões, na tomada de decisão e na melhoria de resultados, sejam eles financeiros, de produtividade, eficiência ou de qualidade.

E podemos enxergar essas melhorias em diversas frentes da indústria.

Por fim;

A indústria 4.0 é um conceito que, aplicado de forma correta e consciente, pode gerar diversos benefícios para todo o mercado.

Tudo isso por causa da capacidade de análise e correlação de grandes volumes de dados.  Que como consequência acabam gerando insumos para decisões e automações que otimizam o desenvolvimento e a produção de produtos melhores.



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Food ingredients South America 2019.




Food ingredients South America 2019.


Evento mais completo da indústria de ingredientes alimentícios da América Latina, Food ingredients South America (FiSA) 2019.


Food ingredients South America (FiSA) chega a sua 23ª edição reforçando sua posição como principal encontro da indústria de ingredientes para alimentos e bebidas em toda América Latina.


A feira acontece no Transamerica Expo Center, de 20 a 22 de agosto de 2019, e apresenta três pavilhões de exposição, com expectativa de reunir mais de 9 mil visitantes, 400 congressistas e 700 marcas expositoras.


Além da programação já consagrada, a feira será palco do inédito Start-up Innovation Challenge, um desafio que premiará os mais inovadores projetos do setor com um programa de suporte especializado, elaborado pela organizadora da FiSA.


A competição está aberta às startups com até cinco anos de atividade, que trazem inovações em ingredientes e produtos alimentícios nas categorias "Melhor Inovação em Ingredientes Alimentícios" e "Melhor Inovação em Produtos Alimentícios".


O público terá mais uma edição das Conferências Food ingredients South America, encontro técnico que recebe palestrantes de institutos, entidades e empresas de renome nacional e internacional, que falam sobre o consumo de alimentos na atualidade, alergênicos, tendências regulatórias, clean label, entre outros temas fundamentais para a indústria.


A Atias Química convida todos os seus clientes e parceiros para visitar nosso estande  que estará preparado com toda nossa equipe para recebe-los de braços abertos.


Credencie-se Antecipadamente Gratuitamente através do nosso site www.atias.com.br



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Aditivos para proteína animal.




Aditivos para proteína animal.


No Brasil, os produtos de proteína animal que mais fazem uso de aditivos são os embutidos, como linguiças, salsichas e misturas prontas. Apesar de toda a controvérsia existente acerca do uso, à luz do conhecimento científico que temos hoje, todos os aditivos aprovados no Brasil são seguros para a saúde humana.

Apesar do mercado de aditivos estar sempre inovando em termos de produtos e funcionalidades, podemos citar que os principais benefícios do uso de aditivos em produtos de proteína animal atualmente são:


Textura: os aditivos conhecidos tecnicamente como estabilizantes e emulsificantes servem para unir todos os componentes de misturas de restos de carnes, proporcionando uma textura muito mais agradável em termos de paladar e comercialização.


Segurança: certos aditivos também funcionam como excelentes conservadores de alimentos, aumentando não somente a vida de prateleira dos produtos, mas também garantindo a segurança microbiológica.


Gosto: além das vantagens tecnológicas, não podemos negar que os aditivos agregam muito mais sabor aos alimentos – principalmente se tratando de misturas como linguiças e salsichas.


Rendimento: apesar de não ser o objetivo principal, os aditivos no Brasil também são utilizados para aumentar o rendimento das fabricações de diversos tipos de alimentos.


Vale lembrar que esses são os quatro principais benefícios do uso de aditivos em produtos de proteína animal e suas funções podem ir muito além disso.


Por se tratar de um segmento extremamente competitivo no Brasil, a indústria de produtos de proteína animal está sempre inovando no uso de aditivos alimentares e as maiores inovações são lideradas pelas empresas fabricantes destes insumos a variedade dessas empresas é tamanha que seria injusto citar apenas algumas neste texto.


Dentre essas inovações, as que têm recebido maior atenção são os condimentos, usados tanto para conservação quanto para saborização, fumaças (para produtos defumados) e proteínas de soja, usadas não apenas para aumentar o rendimento das misturas, mas também agregar valor comercial aos consumidores mais preocupados com o consumo de carnes.


Além disso, todos os anos diversos tipos de corantes, fosfatos e realçadores de sabores são desenvolvidos para uso específicos em produtos de proteína animal. Em outras palavras, hoje em dia o produtor tem a opção de deixar seus produtos com a cor, sabor e textura que mais agrada o seu público-alvo.




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