Cardápio
De aditivos químicos garante o equilíbrio das rações.
A Produção de ração animal no Brasil deu um salto
gigantesco. Passou de cinco milhões de toneladas, em 1980, para 65 milhões,
este ano, o que confere ao país a 3ª posição no ranking mundial.
Após essa explosiva multiplicação por 13 nos níveis de
produção em 31 anos, a perspectiva é a de atingir o patamar de 86 milhões de
toneladas em 2020 (mais 32%), segundo as estimativas de Ariovaldo Zani,
vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal
(Sindirações).
Esse crescimento todo é alavancado pela “demanda
nutricional de frangos, poedeiras, suínos, bovinos de corte e vacas leiteiras,
animais fornecedores de carnes, ovos e leite que atendem o consumo doméstico e
as exportações”, como detalha.
Por outro lado, o Brasil demonstra uma “completa
dependência do fornecimento externo dos aditivos elaborados por síntese química
ou fermentação”. O Sindirações calcula que a indústria de produção animal
importou 300 mil toneladas de aditivos nutricionais em 2011, gastando cerca de
US$ 1,3 bilhão.
Embora seja, obviamente, um dos maiores consumidores de
aditivos alimentares do planeta, “o Brasil não conta com parque industrial
local e importa praticamente todas as vitaminas, enzimas, aminoácidos,
agentes promotores de crescimento etc”, alerta Zani.
“A intensificação da produção animal alinhada aos
modernos conceitos de desenvolvimento sustentável delega importância crescente
aos aditivos alimentares utilizados na cadeia produtiva, por tornar a produção
mais eficiente e a proteína animal mais acessível à população”, reconhece.
Ele comenta que o consumo de aditivos tem acompanhado o
crescimento da produção de rações; e vai além, buscando melhor desempenho
zootécnico, menor descarga de resíduos no meio ambiente e mitigação da pegada
de carbono.
Por isso, ano após ano, a importação desses moduladores
do desempenho pecuário supera o crescimento proporcional atrelado à produção
de rações e suplementos (efeito quantitativo), por causa dos benefícios
adicionais atribuídos aos ganhos de produtividade e à preservação do meio
ambiente (qualitativo).
De acordo com os dados do Sindirações, as importações de
vitaminas, aminoácidos, agentes melhoradores de desempenho e outros aditivos
triplicaram nos últimos dez anos.
“É importante salientar que, apesar de fatores externos
favoráveis e do fortalecimento da produção de carnes, a importação crescente
dos aditivos para alimentação animal mantém um gargalo estratégico
permanente”, adverte.
A indústria de rações teme essa vulnerabilidade nacional
e as consequências dessa persistente dependência no desenvolvimento da cadeia
produtiva brasileira.
“A cada dia que passa, a competitividade brasileira fica
mais vulnerável à capacidade de suprimento por parte dos fornecedores
internacionais, notadamente originários de países da União Europeia, China,
Estados Unidos, Índia, Uruguai e Coreia do Sul, já que esses mesmos países
competem entre si em diferentes escalas no mercado fornecedor de produtos
derivados de origem animal. Ou seja, são concorrentes do Brasil na oferta de
carne bovina, suína e de aves, ovos, leite e derivados etc.”, observa Zani.
Ele salienta que praticamente todos os aditivos
alimentares utilizados são importados, dos quais podem ser destacadas as
vitaminas (A, D3, C, E, B1, B2, B6, B12, K3, pantotenato de cálcio, ácido
fólico, niacina, biotina, cloreto de colina), os aminoácidos DL-metionina,
treonina e triptofano (exceção à L-lisina, que tem produção nacional) e os
agentes melhoradores de desempenho – enzimas, pré-bióticos, pró-bióticos,
antimicrobianos e anticoccidianos.
Um outro elemento, mais palpável ainda, vem afetando a
marcha dos negócios. As recentes greves do funcionalismo público federal e
operações padrão têm comprometido o fluxo de mercadorias. Zani declara:
“A interrupção na concessão de anuência prévia, a
paralisação do tráfego aeroportuário, a inércia no desembaraço aduaneiro, e o
atraso na conferência física das cargas e na liberação dos insumos essenciais à
produção provocam perda de empregos e colocam em dúvida a imagem do Brasil,
considerado um dos grandes fornecedores de alimentos do século XXI.”
A dinâmica logística empregada na importação de aditivos
alimentares tem exigido cada vez mais agilidade no fechamento de contratos
internacionais e rápida autorização de embarques, em razão da escassez
frequente e da profunda competição global.
Ele enfatiza que esse ambiente estressado aumenta o risco
de internalização de mercadorias não conformes “por conta da falta de tempo
suficiente para a realização de análises laboratoriais e a constatação prévia
de avarias”.
Gosto
u
desse conteúdo?
Deixe seu
like e comente suas dúvidas e sugestões!
#AtiasQuímica
#AditivosQuímicos
#AditivoseIngredientes
#IndústriaAlimentícia
#Antioxidantes
#AditivosAlimentícios
#IngredientesAlimentícios
#AtiasMihael
#Atias
#AditivosQuímicos
#AditivoseIngredientes
#IndústriaAlimentícia
#Antioxidantes
#AditivosAlimentícios
#IngredientesAlimentícios
#AtiasMihael
#Atias
Atias Química
Matriz
Rua da
Consolação, 293 2º andar – Centro
CEP-
01301-000 São Paulo – SP
Central de
Atendimento - (11)3122-3222
Acesse nosso
site para saber mais – https://atias.com.br
0 comentários: